A colher de chá é uma ferramenta muito necessária para quem, por exemplo, gosta de juntar açúcar à sua bebida. Contudo, o seu uso, especialmente fora do âmbito doméstico, pode levantar alguns inconvenientes se, por exemplo, não houver um lugar próximo e adequado para lavar, guardar e manter a colher em boas condições de higiene.
Considerando a alternativa das colheres descartáveis, temos o problema do desperdício de materiais e recursos. Outro aspecto a considerar, no uso da colher, são as dificuldades sentidas por todos aqueles que sofrem de doenças que afectam as articulações ou que possuem mobilidade reduzida. Isto porque o uso da colher requer movimentos complexos e a capacidade de fazer pinça com os dedos.
A ideia é simples: em vez da chávena de chá convencional temos um copo de vidro com uma forma especial e, em vez da colher de chá, temos uma esfera de cerâmica incluída no copo. Aquilo que o utilizador tem que fazer é usar a força centrífuga para mexer o chá e desfazer o açúcar.
É uma solução do tipo 2 em 1.
Mas, será que as vantagens oferecidas, por este produto, compensam eventuais desvantagens? Por exemplo... Fico sem colher para comer um iogurte, ou outro qualquer alimento que não se possa comer à mão ou beber. Será que a esfera é capaz de dissolver, de forma eficaz, substâncias com uma consistência diferente como, por exemplo, o mel? Será que a sua limpeza é fácil? Será que todos aqueles movimentos de braços, se excessivos, não vão dar origem a derramar o liquido?...
Até que ponto valerá a pena mudar o paradigma?
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