a Câmara de Matosinhos e a Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos (ESAD) lançam quinta-feira, em Matosinhos, o primeiro livro realizado sobre a obra do arquitecto italiano Paolo Deganello.
O lançamento do livro "PAOLO DEGANELLO, As Razões do Meu Projecto Radical", de Maria Milano, decorre no B-Flat Jazz Club, em Leça da Palmeira, e conta com a presença da autora e de Paolo Deganello de nomes de destaque do design e da arquitectura, tais como Enrico Baleri, director da Baleri Itália, e Guta Moura Guedes da Experimenta Lisboa.
Fundador do Grupo Archizoom Associati nos anos 60, movimento radical do design italiano, Paolo Deganello é autor de inúmeras peças produzidas por empresas como a Cassina, a Vitra ou a Venini, entre outras.
Nascido em Este, em 1940, Paolo Deganello estudou na Universidade de Florença (1961-1966) e juntou-se em 1966 a Andrea Branzi, Gilberto Corretti, e Massimo Morozzi na criação do grupo Archizoom Associati, em Florença.
O nome deste grupo foi composto a partir do grupo britânico de arquitectos conhecidos como Archigram e da revista "Zoom".
A Archizoom fazia parte do movimento do design radical na Itália, concebendo mobiliário radical "anti-design", exemplificado pelo conjunto "Safari" e pelo candeeiro "San Remo palma" (ambos de 1968).
Em 1973, colaborou com Corretti no projecto "Archizoom", uma linha de cadeiras de escritório fabricados por Marcatré.
No ano seguinte, o grupo Archizoom Associati dissolveu-se e Deganello passou a dar aulas de design na Universidade de Florença e na Architectural Association em Londres.
Com seus alunos, Deganello investigou os fundamentos do desenho para cadeiras confortáveis, que estão na base de em peças como a linha "AEO".
Em 1981 estabeleceu-se Florença, onde projectou "Torso", uma cadeira assimétrica para Cassina (1982) e a sua "Documenta Chair", apresentada na Documenta 8 em Kassel (1987).
Nos seus desenhos para cadeiras, Paolo Deganello propõe elementos estruturais visíveis, nos quais e usa, muitas vezes, materiais diversificados. As suas cadeiras "Re" and "Regina", concebidas para a Zanotta (1991), apresentam pernas e armações cadeiras de aço, assentos de vime e costas de couro.
Paolo Deganello apresentou trabalhos em numerosas exposições, nomeadamente na "Itália: A Nova Paisagem Doméstica", do Museu de Arte Moderna de Nova York (1972).
As suas peças integram os principais museus internacionais de Design. Em Portugal, peças como a mesa Artifici, a cadeira Regina, a cadeira A&O ou o sofá Torso, integram o espólio do Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa.
O livro, cuja coordenação editorial é de Maria Milano, arquitecta e docente na ESAD, resulta de uma relação de colaboração entre Paolo Deganello e a escola, iniciada em 1998 e consolidada sobretudo ao longo dos últimos três anos.
Paolo Deganello tem tido participação intensiva nas aulas de Projecto, do Curso de Interiores do 4º ano da ESAD, como docente convidado, tendo este ano também sido professor no Núcleo de Espaços Urbanos e Interiores do Mestrado em Design.
O livro, cujo projecto gráfico é assinado por João Faria e Pedro Nora, conta com várias contribuições de críticos e historiadores, tais como Bernhard Burdeck, François Burkhardt, Katja Tschimmel, José Bártolo e Joana Santos.
A apresentação do livro inclui uma prova de vinhos promovida pela Ramos Pinto e um concerto organizado pela Orquestra de Jazz de Matosinhos.
O lançamento do livro "PAOLO DEGANELLO, As Razões do Meu Projecto Radical", de Maria Milano, decorre no B-Flat Jazz Club, em Leça da Palmeira, e conta com a presença da autora e de Paolo Deganello de nomes de destaque do design e da arquitectura, tais como Enrico Baleri, director da Baleri Itália, e Guta Moura Guedes da Experimenta Lisboa.
Fundador do Grupo Archizoom Associati nos anos 60, movimento radical do design italiano, Paolo Deganello é autor de inúmeras peças produzidas por empresas como a Cassina, a Vitra ou a Venini, entre outras.
Nascido em Este, em 1940, Paolo Deganello estudou na Universidade de Florença (1961-1966) e juntou-se em 1966 a Andrea Branzi, Gilberto Corretti, e Massimo Morozzi na criação do grupo Archizoom Associati, em Florença.
O nome deste grupo foi composto a partir do grupo britânico de arquitectos conhecidos como Archigram e da revista "Zoom".
A Archizoom fazia parte do movimento do design radical na Itália, concebendo mobiliário radical "anti-design", exemplificado pelo conjunto "Safari" e pelo candeeiro "San Remo palma" (ambos de 1968).
Em 1973, colaborou com Corretti no projecto "Archizoom", uma linha de cadeiras de escritório fabricados por Marcatré.
No ano seguinte, o grupo Archizoom Associati dissolveu-se e Deganello passou a dar aulas de design na Universidade de Florença e na Architectural Association em Londres.
Com seus alunos, Deganello investigou os fundamentos do desenho para cadeiras confortáveis, que estão na base de em peças como a linha "AEO".
Em 1981 estabeleceu-se Florença, onde projectou "Torso", uma cadeira assimétrica para Cassina (1982) e a sua "Documenta Chair", apresentada na Documenta 8 em Kassel (1987).
Nos seus desenhos para cadeiras, Paolo Deganello propõe elementos estruturais visíveis, nos quais e usa, muitas vezes, materiais diversificados. As suas cadeiras "Re" and "Regina", concebidas para a Zanotta (1991), apresentam pernas e armações cadeiras de aço, assentos de vime e costas de couro.
Paolo Deganello apresentou trabalhos em numerosas exposições, nomeadamente na "Itália: A Nova Paisagem Doméstica", do Museu de Arte Moderna de Nova York (1972).
As suas peças integram os principais museus internacionais de Design. Em Portugal, peças como a mesa Artifici, a cadeira Regina, a cadeira A&O ou o sofá Torso, integram o espólio do Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa.
O livro, cuja coordenação editorial é de Maria Milano, arquitecta e docente na ESAD, resulta de uma relação de colaboração entre Paolo Deganello e a escola, iniciada em 1998 e consolidada sobretudo ao longo dos últimos três anos.
Paolo Deganello tem tido participação intensiva nas aulas de Projecto, do Curso de Interiores do 4º ano da ESAD, como docente convidado, tendo este ano também sido professor no Núcleo de Espaços Urbanos e Interiores do Mestrado em Design.
O livro, cujo projecto gráfico é assinado por João Faria e Pedro Nora, conta com várias contribuições de críticos e historiadores, tais como Bernhard Burdeck, François Burkhardt, Katja Tschimmel, José Bártolo e Joana Santos.
A apresentação do livro inclui uma prova de vinhos promovida pela Ramos Pinto e um concerto organizado pela Orquestra de Jazz de Matosinhos.
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