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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Empresas têm de se preparar para os desafios da evolução digital

Os desafios que as mudanças da tecnologia estão a trazer às empresas obrigam a uma mudança estrutural e de postura, defendeu hoje Soumitra Dutta, na conferência de abertura do Portugal Internet Week’09, organizado pela ACEPI.

“As empresas estão sub-preparadas para o novo mundo digital”, afirma o professor e guru das Tecnologias da Informação que lembra que muitas empresas fecham o acesso às redes sociais e aos novos meios de comunicação distribuídos, o que é semelhante a impedir o uso do telefone nas empresas.

“Temos de mudar o modelo empresarial que coloca o CEO numa posição de ditador benevolente e passar a um sistema mais democrático onde as bases têm mais intervenção com a ajuda da tecnologia”, justifica.

Entre os bons exemplos de abertura nas empresas Soumitra Dutta aponta o caso da IBM que abriu uma plataforma de comunicação com os colaboradores para rever os valores da empresa depois da entrada de Sam Palisano ou da Coca Cola que decidiu colaborar com dois fãs que tinham aberto uma página do Facebook sobre a marca e que estava a ganhar enorme popularidade, sendo actualmente a segunda página com mais fãs no serviço.

Reconhecendo que muitas das atitudes das empresas são causadas pelo medo de perder o controle, o orador da conferência acredita que esta é uma questão que deve ser ultrapassada para que as organizações estejam mais preparadas para os desafios que a nova ordem, influenciada por valores introduzidos pela Internet, está a levantar.

O facto das empresas estarem desenhadas para a execução e não para a inovação é outra das barreiras que deve ser ultrapassada. “As métricas da inovação ainda se fazem com base no que as empresas gastam em Investigação e desenvolvimento, mas os últimos estudos mostram que já não é dos departamentos de inovação que surgem as ideias, mas dos colaboradores, dos parceiros e dos clientes”, reforça Soumitra Dutta.

Crepúsculo (Twilight) no Metro de São Paulo

Para o lançamento do filme “Crepúsculo” (“Twilight”) no Brasil, a agência Ginga criou posters interactivos instalados em várias estações do Metro, em São Paulo. As peças trazem vídeos, trailers, imagens e conteúdo que pode ser recebido via bluetooth nos telemóveis.

É claro que a interacção com esse tipo de mobiliário é básica, mas acredito que possa ser chamado de poster interactivo.



Subway Installation - Twilight Movie Release from ginga on Vimeo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Câmara de Matosinhos lança livro sobre a obra de Paolo Deganello

a Câmara de Matosinhos e a Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos (ESAD) lançam quinta-feira, em Matosinhos, o primeiro livro realizado sobre a obra do arquitecto italiano Paolo Deganello.

O lançamento do livro "PAOLO DEGANELLO, As Razões do Meu Projecto Radical", de Maria Milano, decorre no B-Flat Jazz Club, em Leça da Palmeira, e conta com a presença da autora e de Paolo Deganello de nomes de destaque do design e da arquitectura, tais como Enrico Baleri, director da Baleri Itália, e Guta Moura Guedes da Experimenta Lisboa.

Fundador do Grupo Archizoom Associati nos anos 60, movimento radical do design italiano, Paolo Deganello é autor de inúmeras peças produzidas por empresas como a Cassina, a Vitra ou a Venini, entre outras.

Nascido em Este, em 1940, Paolo Deganello estudou na Universidade de Florença (1961-1966) e juntou-se em 1966 a Andrea Branzi, Gilberto Corretti, e Massimo Morozzi na criação do grupo Archizoom Associati, em Florença.

O nome deste grupo foi composto a partir do grupo britânico de arquitectos conhecidos como Archigram e da revista "Zoom".

A Archizoom fazia parte do movimento do design radical na Itália, concebendo mobiliário radical "anti-design", exemplificado pelo conjunto "Safari" e pelo candeeiro "San Remo palma" (ambos de 1968).

Em 1973, colaborou com Corretti no projecto "Archizoom", uma linha de cadeiras de escritório fabricados por Marcatré.

No ano seguinte, o grupo Archizoom Associati dissolveu-se e Deganello passou a dar aulas de design na Universidade de Florença e na Architectural Association em Londres.

Com seus alunos, Deganello investigou os fundamentos do desenho para cadeiras confortáveis, que estão na base de em peças como a linha "AEO".

Em 1981 estabeleceu-se Florença, onde projectou "Torso", uma cadeira assimétrica para Cassina (1982) e a sua "Documenta Chair", apresentada na Documenta 8 em Kassel (1987).

Nos seus desenhos para cadeiras, Paolo Deganello propõe elementos estruturais visíveis, nos quais e usa, muitas vezes, materiais diversificados. As suas cadeiras "Re" and "Regina", concebidas para a Zanotta (1991), apresentam pernas e armações cadeiras de aço, assentos de vime e costas de couro.

Paolo Deganello apresentou trabalhos em numerosas exposições, nomeadamente na "Itália: A Nova Paisagem Doméstica", do Museu de Arte Moderna de Nova York (1972).

As suas peças integram os principais museus internacionais de Design. Em Portugal, peças como a mesa Artifici, a cadeira Regina, a cadeira A&O ou o sofá Torso, integram o espólio do Museu do Design e da Moda (MUDE), em Lisboa.

O livro, cuja coordenação editorial é de Maria Milano, arquitecta e docente na ESAD, resulta de uma relação de colaboração entre Paolo Deganello e a escola, iniciada em 1998 e consolidada sobretudo ao longo dos últimos três anos.

Paolo Deganello tem tido participação intensiva nas aulas de Projecto, do Curso de Interiores do 4º ano da ESAD, como docente convidado, tendo este ano também sido professor no Núcleo de Espaços Urbanos e Interiores do Mestrado em Design.

O livro, cujo projecto gráfico é assinado por João Faria e Pedro Nora, conta com várias contribuições de críticos e historiadores, tais como Bernhard Burdeck, François Burkhardt, Katja Tschimmel, José Bártolo e Joana Santos.

A apresentação do livro inclui uma prova de vinhos promovida pela Ramos Pinto e um concerto organizado pela Orquestra de Jazz de Matosinhos.

The Lotus Light Charity Society | Umbrella Bag

O noroeste da China é um dos locais mais secos do mundo, onde a água potável vem predominantemente da pequena quantidade de água da chuva colectada em sisternas.

Com o objectivo de aumentar a consciencialização da população sobre este problema e incentivar as pessoas a doarem para a ONG The Lotus Light Charity Society, que constroi as sisternas, a agência Grey de Hong Kong criou uma acção simples usando sacolas para guarda-chuva, que ao ser usadas colectavam a água da chuva passando de forma objectiva o que a sua ajuda poderia proporcionar.

"Think" Commercial

Aqui fica uma excelente campanha de promoção ao transporte público (da Noruega).

Conduzir carro com iPhone

Os engenheiros do Waterloo Labs decidiram investigar um pouco mais o iPhone e criaram assim uma forma de controlar um carro através de uma aplicação. Veja o vídeo do resultado:

segunda-feira, 9 de novembro de 2009